sexta-feira, 20 de abril de 2018

COMEMORAÇÃO 
do
DIA 25 de Abril de 1974


Breve história do 25 de abril.
         Por detrás dos acontecimentos do 25 de Abril de 1974, estão mais de 40 anos de um regime autoritário, que governava em ditadura e fazia uso de todos os meios  para reprimir as tentativas de transição para um estado de direito democrático.
Na madrugada do dia 25 de Abril de 1974, Lisboa assistiu a um movimento militar nunca visto.Homens e veículos avançam, através da noite, pela cidade de Lisboa e  vão ocupando, sem resistência visível, vários alvos estratégicos, com o objectivo de derrubar o regime vigente.Os militares golpistas, auto denominados Movimento das Forças Armadas – MFA – são comandados, secretamente, a partir do Quartel da Pontinha, em Lisboa, por Otelo Saraiva de Carvalho, um dos principais impulsionadores da revolução.
A par das movimentações em Lisboa, também no Porto os militares tomam posições. São ocupados o Quartel-General da Região Militar do Porto, o Aeroporto de Pedras Rubras e as instalações da RTP na mesma cidade.
Aos homens da Escola Prática de Cavalaria de Santarém, comandados por Salgueiro Maia, coube o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço e dos ministérios ali instalados. A coluna de blindados vindos da cidade ribatejana chega a Lisboa, ocupa posições frente ao Tejo e controla, sem problemas aquela importante zona da capital.
Mais tarde Salgueiro Maia desloca parte das suas tropas para o Quartel do Carmo onde está o chefe do governo, Marcelo Caetano, que acaba por se render no final do dia com apenas uma exigência: entregar as responsabilidades de governação ao General António Spínola, oficial que não pertencia ao MFA, para que “o poder não caía nas ruas”. O Presidente do Conselho, que anos antes tinha sucedido a Salazar , é  transportado  inicialmente para a Madeira e daí enviado para o exílio no Brasil. 
Foi esta denominada "Revolução dos cravos" que tornou Portugal num país Livre e Democrático"... 




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