terça-feira, 7 de março de 2023

 

DIA INTERNACIONAL da MULHER




  Amanhã, dia 8 de março é comemorado, anualmente, o Dia Internacional da Mulher.

 Este dia é assinalado desde o início do século XX, embora com variações na data das celebrações. Em 1975, a ONU começou a celebrar neste dia - 8 de março -, mas só a 16 de dezembro de 1977 é que viria a ser oficialmente reconhecida pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

   Este dia pretende celebrar os direitos que as mulheres conquistaram até ao dia de hoje, no caminho para a igualdade. Defender causas como o direito ao voto, a igualdade salarial, a maior representação em cargos de liderança, a proteção em situações de violência física e/ou psicológica ou o acesso à educação continuam atuais porque, em vários pontos do globo, esses direitos continuam por cumprir.

  Apesar dos avanços alcançados no que respeita aos direitos das mulheres, nenhum país atingiu ainda a igualdade plena entre homens e mulheres.

  A mudança efetiva tem-se mostrado difícil e lenta para a maior parte das mulheres e raparigas do mundo.

 Continuam a existir obstáculos que continuam inalterados na lei e na cultura de muitos países. As mulheres continuam a ser desvalorizadas,  entre outras coisas, nos seus salários.( de acordo com a ONU , atualmente, as mulheres continuam a ganhar menos 23% que os homens). Mais graves ainda são os números relativos à violência sexual contra as mulheres (1 em cada 3 mulheres já sofreu algum tipo de violência física ou sexual, e mais de 200 milhões de mulheres e raparigas foram vítimas da mutilação genital.

   É ainda preocupante apercebermo-nos de que, todos os anos, 12 milhões de raparigas são forçadas a casar-se antes dos 18 anos. E, apesar desta parecer uma prática arcaica, de acordo com a UNICEF, o Brasil, um país do mundo lusófono, tem o 4.º maior número de noivas menores do mundo,e em Moçambique, o número, apesar de menor equivale à 9.ª taxa mais alta a nível mundial de casamentos forçados com crianças.No que diz respeito a Portugal, na prática, ainda estamos longe de alcançar a igualdade. "Apesar das mulheres serem iguais aos homens perante a lei portuguesa, as estatísticas mostram que, em 2017, as mulheres receberam menos 14,8% que os homens. E, em termos de violência, os números não são muito animadores: em 2019, um total de 28 mulheres (num universo de 35, quando contabilizando crianças e homens) morreram em contexto de violência doméstica — um média de mais de 2 mulheres por mês".



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